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Notícias

Agora virtual, Câmara de Conciliação e Arbitragem de Pernambuco reabre na próxima semana

@Secovi-PE - 27/03/2024


Na próxima segunda-feira, 01, a 1° Câmara de Conciliação e Arbitragem de Pernambuco - 1° CCA-PE, reabre em formato totalmente virtual, ganhando dessa forma mais alcance de público e conferindo mais praticidade para todo o estado. De acordo com o coordenador da 1° CCA - PE, o advogado Thiago Dueire, as audiências serão realizadas por meios de plataformas de videochamadas, atendimento com balcão virtual, por WhatsApp e por telefone.

"Neste novo formato, o interessado em resolver sua demanda seja por uma conciliação, mediação ou arbitragem acessa o sistema da 1° CCA-PE através do site (www.1ccape.com.br), realiza seu cadastro e protocola sua demanda", explica, lembrando ainda que no site estão disponíveis o Regimento Interno, comunicados e as Resoluções inerentes à Câmara.

A equipe integrante da 1° CCA-PE é construída por especialistas em Direito Imobiliário, Condominial e Contratual.
"Logo, qualquer pessoa pode utilizar nossos serviços principalmente os corretores, as imobiliárias, os condomínios, entre outros " exemplifica o coordenador.

O serviço funcionará de segunda a sexta das 8h às 13h. Os contatos são:
E-mail
camara@1ccape.com.br
Cel./WhatsApp +55 (81) 99211-4348

Rua de Olinda com 13 casas tem 27 pessoas doentes com arboviroses

@Fonte: Pernambuco.Com - Local - 03/01/2020


Depois de passar quase “ilesos” por epidemias anteriores de arboviroses, moradores de uma rua no bairro de São Benedito, em Olinda, estão atordoados com o mosquito Aedes Aegypti neste verão. Desde o começo do mês de dezembro, 27 pessoas da Travessa São Benedito foram acometidas por sintomas característicos de dengue, zika e chikungunya. Em plena época do ano mais propícia à proliferação do mosquito vetor dessas doenças, os moradores denunciam que o acúmulo de resíduos de obras nas margens do Rio Beberibe estariam servindo de focos.

A Travessa São Benedito é uma rua de 13 casas e 43 metros. De todos os imóveis, apenas dois que estão fechados não tiveram moradores doentes desde dezembro. Em alguns deles, todos os moradores adoeceram, caso da residência da auxiliar administrativa Lucy Siqueira, 62 anos. “A primeira pessoa adoeceu tem uns 15 dias. Minha filha ficou com a boca estourada, chegou a desmaiar. No meu caso, senti moleza e muita dor no corpo. Minha mão ainda está inchada”, contou.

Na casa do lado, três pessoas adoeceram, sendo a primeira delas no começo de dezembro. “Comecei com dores fortes no corpo, nas articulações, e febre. Passei uma semana assim, mas estou com as dores até agora. Sinto dores nas mãos e nos pés, principalmente quando acordo. Minha irmã ficou com manchas, com o rosto todo inchado. Aqui na rua é mais fácil contar quem não ficou doente do que quem ficou”, afirmou a auxiliar administrativa desempregada Cláudia Patrícia Fernandes, 43 anos.

Na casa dela, a irmã adoeceu por volta do dia 22, e o pai está doente desde o dia 22. Nesse intervalo de tempo, a mãe de Cláudia faleceu. “Como ela tinha problemas no coração, não achamos que têm correlação com as arboviroses. Mas, dias antes do falecimento, ela estava reclamando de dores”, disse Cláudia. Por causa da quantidade de casos, a família mudou a rotina. Passou a usar inseticida o tempo todo dentro do imóvel e a usar repelente constantemente na criança de cinco anos que vive com eles, uma sobrinha de Cláudia.

Com as mãos e joelhos ainda inchados, a empregada doméstica Luciene Melo, 42, lamenta ter pedido o emprego em função da doença. “Fiquei com os dedos inchados, a pele seca, muitas dores. Estou há 20 dias assim. Começou com uma febre e manchas vermelhas pelo corpo. Até agora, não consigo pegar nos objetos direito. Por causa disso, deixei de ir trabalhar e perdi meu emprego”, disse.

Segundo a professora aposentada Adaneusa Alves, 62, a comunidade nunca registrou tantos casos de arbovirose ao mesmo tempo. “Das outras vezes, uma ou outra pessoa ficava doente. Agora, a rua inteira está assim. Aqui em casa, eu e minha irmã adoecemos. Por coincidência, o agente de saúde ambiental e controle de endemias (Asaces) tinha visita agendada aqui quando começaram os casos. Ele olhou casa por casa, nos orientou, mas não encontrou focos. Depois, veio outro e disse que os focos eram na obra que fica aqui perto do Rio (Beberibe)”, disse ela. As obras fazem parte da Via Metropolitana Norte e margeiam o Beberibe.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Olinda informou que dois agentes de saúde atuam na localidade, realizando visitas educativas e de inspeção. O levantamento de Índice Rápido (LIRAa) em 2019 foi de 1,9%, acima do de 2018 (0,9%), deixando a localidade em situação de alerta. O aumento, segundo o órgão, é decorrente as intensificações das ações com mutirões nos locais e também a sazonalidade natural de surgimento dos casos de arboviroses a cada dois anos. O órgão, entretanto, não esclareceu como vem monitorando a situação específica da Travessa São Benedito.

- Verão é época propícia à proliferação de mosquito vetor:

O período de verão costuma ser uma época crítica para a proliferação de focos do Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Neste ano, Pernambuco registrou, até o dia 21 de dezembro de 2019, um aumento de casos notificados das três doenças, em comparação com o mesmo período de 2018. As notificações de dengue aumentaram 163%, enquanto as de chikungunya aumentaram 142% e as de zika, 156%. O número de mortes investigadas é de 120, 50% a mais do que no mesmo período de 2018.

O verão costuma ser uma época preocupante para os casos de arboviroses por causa das chuvas e também pelas condições de clima, mais quente e úmido, considerado ideal para a eclosão dos ovos do mosquito. Por isso, o cuidado nesta época do ano deve ser redobrado. Cerca de 80% dos focos do vetor estão nas residências. O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas para se proteger. Entre elas, estão: tampar os tonéis e caixas d’água, manter as calhas sempre limpas, deixar garrafas sempre viradas para baixo, tampar lixeiras, deixar ralos limpos e cobertos com tela e preencher os pratos de vasos com areia.

Neste começo de mês, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) deverá divulgar o boletim epidemiológico dos casos de arboviroses de todo o ano de 2019. Até o último dia 21 de dezembro, segundo o Índice de Infestação Predial do 6º ciclo do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), 34 municípios estavam em situação de risco de surto, 91 em situação de alerta (49% do total de cidades do estado) e 59 em condição satisfatória. O estado ainda não divulgou o plano de enfrentamento às arboviroses de 2020. O do ano passado foi divulgado no fim de janeiro.