Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site.
Ao utilizar nosso site e suas ferramentas, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

SECOVI-PE - Política de Privacidade

Esta política estabelece como ocorre o tratamento dos dados pessoais dos visitantes dos sites dos projetos gerenciados pela SECOVI-PE.

As informações coletadas de usuários ao preencher formulários inclusos neste site serão utilizadas apenas para fins de comunicação de nossas ações.

O presente site utiliza a tecnologia de cookies, através dos quais não é possível identificar diretamente o usuário. Entretanto, a partir deles é possível saber informações mais generalizadas, como geolocalização, navegador utilizado e se o acesso é por desktop ou mobile, além de identificar outras informações sobre hábitos de navegação.

O usuário tem direito a obter, em relação aos dados tratados pelo nosso site, a qualquer momento, a confirmação do armazenamento desses dados.

O consentimento do usuário titular dos dados será fornecido através do próprio site e seus formulários preenchidos.

De acordo com os termos estabelecidos nesta política, a SECOVI-PE não divulgará dados pessoais.

Com o objetivo de garantir maior proteção das informações pessoais que estão no banco de dados, a SECOVI-PE implementa medidas contra ameaças físicas e técnicas, a fim de proteger todas as informações pessoais para evitar uso e divulgação não autorizados.

fechar

Notícias

Agora virtual, Câmara de Conciliação e Arbitragem de Pernambuco reabre na próxima semana

@Secovi-PE - 27/03/2024


Na próxima segunda-feira, 01, a 1° Câmara de Conciliação e Arbitragem de Pernambuco - 1° CCA-PE, reabre em formato totalmente virtual, ganhando dessa forma mais alcance de público e conferindo mais praticidade para todo o estado. De acordo com o coordenador da 1° CCA - PE, o advogado Thiago Dueire, as audiências serão realizadas por meios de plataformas de videochamadas, atendimento com balcão virtual, por WhatsApp e por telefone.

"Neste novo formato, o interessado em resolver sua demanda seja por uma conciliação, mediação ou arbitragem acessa o sistema da 1° CCA-PE através do site (www.1ccape.com.br), realiza seu cadastro e protocola sua demanda", explica, lembrando ainda que no site estão disponíveis o Regimento Interno, comunicados e as Resoluções inerentes à Câmara.

A equipe integrante da 1° CCA-PE é construída por especialistas em Direito Imobiliário, Condominial e Contratual.
"Logo, qualquer pessoa pode utilizar nossos serviços principalmente os corretores, as imobiliárias, os condomínios, entre outros " exemplifica o coordenador.

O serviço funcionará de segunda a sexta das 8h às 13h. Os contatos são:
E-mail
camara@1ccape.com.br
Cel./WhatsApp +55 (81) 99211-4348

Pode faltar R$ 38 bi para financiamento imobiliário, diz FGV

Em 2017, o Brasil tinha 73 milhões de famílias e um déficit habitacional de 7,8 milhões de domicílios, segundo estimativa da FGV

@Portal FolhaPE - Economia - 16/10/2018


Com uma projeção de 9 milhões de novos domicílios nos próximos dez anos, podem faltar R$ 38 bilhões por ano, em média, para o financiamento da casa própria, aponta estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A maior parte do déficit, de R$ 22 bilhões, viria dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), considerando que o plano plurianual atual do fundo prevê um orçamento de R$ 50 bilhões em média por ano, aponta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).

"Ainda assim, é uma projeção otimista, porque a gente sabe que o FGTS já está com problemas e o plano plurianual pode não ser realizado porque os orçamentos estão acima das fontes", acrescenta.




O estudo foi apresentado em evento da Abrainc (associação de incorporadoras) com o Sinduscon-SP (sindicato da indústria da construção) nesta terça-feira (16). Para suprir a nova demanda habitacional na próxima década, seria necessária uma média anual de recursos para financiamento de R$ 240,7 bilhões, sendo R$ 72 bilhões do FGTS, de acordo com a FGV.

"Existe no horizonte escassez de recursos para financiar a demanda do déficit habitacional. Ou ele não vai se reduzir, ou pode até aumentar", diz Robson Gonçalves, coordenador da FGV Projetos.

Em 2017, o Brasil tinha 73 milhões de famílias e um déficit habitacional de 7,8 milhões de domicílios, segundo estimativa da FGV. A maior parcela (92%) dessa moradias com problemas estava nos estratos de famílias com renda de até três salários mínimos.

Apesar da queda na taxa de formação de famílias entre 2016 e 2017, de 1,6% para 0,9%, nos próximos dez anos deve haver retomada do crescimento, com uma taxa média de 1,2% ao ano, diz a FGV.

Um cenário otimista da demanda habitacional para os próximos anos incluiria a ascensão de classe de famílias, sobretudo com o crescimento daquelas entre três e cinco salários mínimos, que poderiam representar um quarto da demanda habitacional. Em 2017, elas representavam 20%, enquanto 41% vinha de famílias com um a três salários mínimos.

Eleições
Ricardo Carneiro, economista e membro da equipe econômica da candidatura de Fernando Haddad (PT), diz que as taxas de juros no Brasil são altas e voláteis, o que seria um problema sério para a questão habitacional no país.

"É um problema de anos, inclusive estivemos no governo e a questão não se resolveu", afirmou, em debate após a apresentação do estudo. Representante econômico do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) não esteve presente.

Segundo Carneiro, há um conjunto de interesses que privilegiam a inserção do Brasil de forma financeira no cenário internacional. "Uma economia aberta deste tipo, com esse grau de especulação, jamais terá taxas de juros baixas e estáveis. Enquanto não tivermos isso, uma parte da oferta de serviços de construção e habitação que poderia ser feito via mercado irá necessariamente para a conta do governo, de subsídios e fundos especiais, porque a população não suporta pagar essa equação", disse.

O estudo da FGV aponta que, para o financiamento de um imóvel de R$ 202 mil, o aumento da taxa de juros de 6% para 9% retiraria cerca de 4.000 famílias da possibilidade de comprar a casa própria.

Uma das propostas do PT, diz Carneiro, é a criação de um orçamento de investimentos plurianual -incluindo as destinações ao programa Minha Casa Minha Vida e aplicações em defesa, segurança, educação e saúde- que não seja contingenciável e não entre na conta do superávit primário. "É um orçamento com começo, meio e fim, que vai durar os quatro anos de governo e não vai mudar, não será comprimido. É imexível", diz.

Segundo Carneiro, os recursos para a iniciativa poderiam vir de concessões (dinheiro de outorga) e impostos vinculados, por exemplo. O economista disse ainda que a programação da candidatura petista é ter um patamar de entrega média de 500 mil habitações do MCMV por aon, privilegiando sobretudo as faixas 1 e 1,5. Para isso, seriam necessários R$ 10,2 bilhões. "Independentemente de quem ganhe, acredito que haverá oportunidade para negociar orçamento", diz.