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Notícias

Em primeira reunião-almoço do ano, Secovi-PE recebe presidente do Creci-PE

@Secovi-PE - 07/02/2025


As novas ações de fiscalização do Conselho Regional de Corretores de Imóveis – Creci-PE foram o tema central da primeira reunião-almoço do ano, promovida pelo Secovi-PE nesta quinta-feira, 06, em sua sede. Para apresentar as mudanças implantadas e os resultados já alcançados, a diretoria do sindicato recebeu uma comitiva do Creci, liderada pelo presidente Francisco Monteiro.

Após introdução feita por Monteiro, o advogado Márcio Miranda, assessor e procurador jurídico do Conselho, abordou as diretrizes adotadas com o objetivo de impedir a atuação dos chamados “zangões”, pessoas que exercem ilegalmente a profissão de corretor imobiliário. Ao serem flagrados no exercício ilegal da profissão, os “zangões” serão autuados e obrigados a ressarcir o Creci com relação às despesas administrativas por conturbação da ordem legal.
“Após a implantação do novo sistema de fiscalização do Creci, o Conselho já fez mais de 100 denúncias ao Ministério Público sobre exercício ilegal da profissão”, contabilizou o advogado.

Também presente na ocasião, a 1ª vice-presidente, Maria Zélia Pereira, aproveitou para introduzir a nova 2ª vice-presidente do Conselho, Renata Miranda, e comentar sobre a ampliação da participação feminina na corretagem imobiliária. “Em Pernambuco, somos 43%, enquanto em nível nacional, 32%”, comparou ela. “É um trabalho árduo, que tem sido feito através da Comissão Mulheres Corretoras Arretadas”, destacou Maria Zélia.

Queda no preço da gasolina atuou na redução do índice que corrige aluguel

@Fonte: Portal do Diário de Pernambuco - Economia - 31/08/2022


Após uma sequência de altas, o Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,70% em agosto. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), responsável pelo cálculo, essa é a primeira taxa negativa desde setembro do ano passado. O indicador é usado para reajustar grande parte de contratos de aluguel. O recuo neste mês, de acordo com a pesquisa, foi influenciado pela recente redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia, além da queda nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias.

"Os combustíveis fósseis — dada a redução do ICMS e dos preços na refinaria — seguem exercendo expressiva influência sobre os resultados", destacou André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV. Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 7,63% no ano e de 8,59%, em 12 meses — esse, por exemplo, seria o percentual de atualização, em setembro, do valor de um contrato de aluguel com previsão de reajuste anual. Em julho, o acumulado em 12 meses era de 10,08%. No ano passado, chegou a registrar variação acima de 30%.

O IGP-M é composto pela ponderação de três outros índices. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registra variações de preços de produtos agropecuários e industriais, também apresentou recuo de 0,71% em agosto. O principal destaque deste subitem foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 2,39% para -6,38%. Braz chamou a atenção também para uma desaceleração mais forte em torno de grandes commodities agrícolas e minerais. Do lado das matérias-primas brutas, o recuo foi de 0,63% neste mês, puxado pelas quedas do minério de ferro, milho em grão e algodão em caroço.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 1,18%. Seis das oito classes de despesa do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, de acordo com o Ibre. A principal contribuição partiu também do grupo transportes, que passou de um recuo de 2,42% para queda de 4,84%. "No índice ao produtor, as quedas nos preços da gasolina e do diesel ajudaram a ampliar o recuo da taxa. Já no âmbito do consumidor, passagens aéreas e etanol também contribuíram para o arrefecimento da inflação", destacou André Braz.

Também foi destaque no IPC o decréscimo dos grupos educação, leitura e recreação; alimentação; comunicação; vestuário; e habitação. Em contrapartida, os grupos saúde e cuidados pessoais e despesas diversas registraram alta. A FGV destacou os artigos de higiene e cuidado pessoal e cigarros, com as maiores variações positivas.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou leve variação positiva de 0,33% neste mês. Os três grupos componentes do INCC registraram variações na passagem de julho para agosto: materiais e equipamentos, de 0,62% para 0,03%; serviços, de 0,49% para 0,68%; e mão de obra, de 1,76% para 0,54%. O setor da construção tem apresentado um nível de atividade maior do que o esperado, segundo analistas, ainda reflexo da taxa de juros real observada no início de 2021.