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Notícias

Sanções e prejuízos: O custo de ignorar a inspeção predial

@Secovi-PE - 13/09/2024


No setor imobiliário, cuidar da segurança e da regularidade de um empreendimento é essencial para manter seu valor e evitar dores de cabeça jurídicas. A inspeção predial é uma ferramenta indispensável nesse processo, ajudando a identificar possíveis problemas na estrutura e nas instalações do imóvel. Sem essa verificação, pequenos defeitos podem se transformar em grandes prejuízos, impactando diretamente o valor de venda ou locação.

O laudo predial, por sua vez, é o documento que dá uma visão clara do estado do prédio, indicando o que precisa ser reparado ou melhorado. Além de garantir a segurança, ele assegura que o imóvel esteja em dia com as normas exigidas por lei. Quando esse laudo não é feito, o risco de multas e até de interdição do imóvel aumenta consideravelmente, colocando todos em uma situação delicada.

Um prédio sem inspeções regulares perde valor e fica exposto a sanções. Segundo as normas locais, imóveis que não seguem as manutenções obrigatórias podem ser multados, interditados e, em casos mais graves, os responsáveis podem até enfrentar processos civis e criminais. Sem o laudo, também é mais difícil conseguir ou renovar seguros, aumentando o risco para proprietários e gestores.

Para quem trabalha no ramo, manter os imóveis em dia com as inspeções é uma atitude que evita problemas legais e ainda valoriza o patrimônio, assegurando a competitividade no mercado.

Quem deseja entender mais sobre o tema, terá no IV Congresso de Gestão Condominial de Pernambuco uma oportunidade ao acompanhar a palestra "Inspeção e Laudo Predial: Garantindo Segurança, Conformidade Técnica e Valorização do Empreendimento", com Elaine Araujo. As inscrições já estão abertas.

Serviço:

IV Congresso de
Gestão Condominial de Pernambuco!
Data: 11 de outubro
Local: Teatro RioMar
Horário: 08h às 17h30

IGP-M tem queda de 0,70%, revela pesquisa da FGV

@Fonte: Diário de Pernambuco - Economia - 30/08/2022


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,70% em agosto, após subir 0,21% em julho. A alta acumulada no ano é de 7,63% e em 12 meses está em 8,59%. Na comparação anual, em agosto de 2021, o índice havia subido 0,66% e acumulava alta de 31,12% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com o coordenador dos Índices de Preços do instituto, André Braz, os componentes do IGP-M foram impactados pela redução do preço dos combustíveis.

“Os combustíveis fósseis - dada a redução do ICMS e dos preços na refinaria – seguem exercendo expressiva influência sobre os resultados do IPA e do IPC, ambos com taxa negativa em agosto. No índice ao produtor, as quedas nos preços da gasolina (de 4,47% para -8,23%) e do diesel (de 12,68% para -2,97%) ajudaram a ampliar o recuo da taxa do índice. Já no âmbito do consumidor, passagens aéreas (de -5,20% para -17,32%) e etanol (de -9,41% para -9,90%) também contribuíram para o arrefecimento da inflação”, argumentou Braz.

Preços ao Produtor

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve redução de 0,71% no mês, depois da alta de 0,21% em julho.

Por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 0,73% em agosto, após subir 0,69% no mês anterior. A principal influência foi do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 2,39% em julho para -6,38% em agosto. O índice dos Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,12% após alta de 0,81% no mês anterior.

No grupo Bens Intermediários, a taxa passou de 2% em julho para -0,76% em agosto, puxada pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que variou 9,96% em julho e caiu para -1,55% em agosto.

O índice de Bens Intermediários (ex), que não considera o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou queda de 0,57%, após alta de 0,25% no mês anterior.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa caiu 0,63% no mês de referência, após queda de 2,13% em julho. As principais influências na desaceleração do recuo foram o minério de ferro, que passou de -11,98% em julho para -5,76% em agosto, milho em grão (-5,00% para -1,54%) e algodão em caroço (-14,02% para -4,43%). Tiveram maior variação negativa os itens bovinos (4,43% para -2,01%), café em grão (2,69% para -1,65%) e trigo em grão (2,31% para -4,99%).

Preços ao Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve queda de 1,18% em agosto, após cair 0,28% no mês anterior. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, seis tiveram decréscimo em suas taxas de variação. A principal influência veio do grupo Transportes, que passou de -2,42% em julho para -4,84%, puxado pela gasolina, que passou de -7,26% no mês anterior para -15,14% em agosto.

Também tiveram desaceleração nas variações as taxas dos grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,86% para -3,07%), Alimentação (1,47% para 0,44%), Comunicação (-0,16% para -0,83%), Vestuário (0,73% para 0,20%) e Habitação (-0,30% para -0,31%).

Os laticínios passaram de 11,16% para 6,45%, a tarifa de telefone móvel foi de -0,04% para -2,40%, os calçados passaram de 0,94% para -0,17% e a taxa de equipamentos eletrônicos registrou 0,38% em julho e -0,41% em agosto.

Por outro lado, tiveram aceleração nas taxas os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,67%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,36%), com destaque para os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,43% para 1,07%) e cigarros (1,54% para 2,55%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,33% em agosto, após alta de 1,16% em julho. Entre os três grupos componentes do INCC, Materiais e Equipamentos passaram de 0,62% para 0,03%, Serviços foram de 0,49% para 0,68% e Mão de Obra registrou 1,76% em julho e 0,54% em agosto.