O futuro da habitação e do mercado imobiliário em pauta
@Secovi-PE - 05/04/2024
![](https://secovi-pe.com.br/arqConteudo/arqNoticias/O_futuro_da_habitacao.jpg)
O avanço do programa habitacional do Governo Federal Minha Casa Minha Vida - MCMV) no país e o futuro da habitação e do mercado imobiliário amplo no Brasil foram tema de painel de discussão ocorrido esta semana, durante o 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção – ENIC, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC, em São Paulo. Para apresentarem suas visões e debaterem os cenários prováveis foram convidados o vice-presidente Financeiro da CBIC, Eduardo Aroeira; o vice-presidente da Indústria Imobiliária da CBIC, Ely Wertheim; o CEO da Direcional Engenharia, Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo; e a Diretora de Relações Institucionais da Tenda e diretora do Secovi-SP, Daniela Ferrari, entre outros.
O ponto de partida foi o contexto mundial de constante transformação econômica, social e tecnológica, no qual o Brasil tem enfrentado desafios como a urbanização acelerada e o aumento da demanda por mais moradias. De acordo com levantamento apresentado pela CBIC, com atualização do déficit habitacional a partir de dados de 2022, mais de 6,2 milhões de famílias vivem em residências inadequadas ou não têm moradia no Brasil. Segundo o documento, seriam necessários R$ 961 bilhões de investimento para solucionar a carência de domicílios no país.
O déficit registrado em 2022 teve aumento de 5% em relação a 2019, quando chegou a 5,8 milhões de domicílios, segundo dados da Fundação João Pinheiro. Para os próximos 10 anos, o estudo da CBIC mostrou que a demanda por novas habitações deve chegar a mais 6,5 milhões de novas moradias.
Entre os gargalos enfrentados pelo mercado imobiliário, enquanto porta de entrada para a moradia, está a limitação de crédito, com grande impacto nos financiamentos. De acordo com a Câmara, para cada 100 propostas de clientes apresentadas para a obtenção do financiamento, 15 são reprovadas automaticamente; dessas, 85% realmente compram, enquanto apenas 35% chegam a concretizar a compra.
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