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Notícias

Com segmento de locações imobiliárias aquecido, pesquisa traça perfil também desse nicho do mercado

@Secovi-PE - 23/05/2024


A segunda parte da pesquisa apresentada na quinta-feira, 23, no Secovi-PE, remeteu ao mercado de locação imobiliária. Comentários feitos por empresários presentes deram conta de um aquecimento na Região Metropolitana do Recife, sobretudo no segmento residenciais, envolvendo imóveis aos quais foram dedicados mais zelo e cuidado com a sua manutenção. Em abril, foram captados pela pesquisa 11.721 imóveis usados disponíveis para locação, dos quais 64,93% situavam-se em Recife e 12,51% em Jaboatão dos Guararapes.

Voltados para o uso residencial, foram identificadas 6.009 unidades, sendo 20,59% casas e 79,41% apartamentos. As casas com o metro quadrado mais valorizado encontravam-se em Casa Forte (R$ 42,42/m² em média), no Espinheiro (R$34,83/m² em média), e nas Graças (R$33,47/m² em média).

Quanto ao foco comercial, foram registrados pela pesquisa 3.451 imóveis, saindo na frente o grupo Galpão/Depósito/Armazém, com 36,4% desse total. O número chamou a atenção dos presentes, que fizeram uma análise dessa oferta a partir da dinâmica observada em suas imobiliárias. A percepção geral foi de que em um intervalo de oito anos, ampliou-se a oferta, composta tanto por novos quanto usados. O grupo é seguido bem de perto por outro, formado por Conjunto Comercial/Sala, com 35,61% da oferta de aluguel.

Ponte de R$100 milhões

@Fonte: Jornal do Commercio - Cidades - 01/09/2022


A nova ponte do Recife, que ligará o bairro de Areias, na Zona Oeste, ao da Imbiribeira, na Zona Sul, tem orçamento estimado em R$ 100,5 milhões aos cofres públicos, de acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura. A informação exclusiva foi obtida pelo JC por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A gestão municipal confirmou também que, de fato, vai realizar a obra para construção do equipamento. A ponte é prometida há pelo menos 40 anos na capital pernambucana. Ele irá da Avenida Tapajós, em Areias, até a Avenida Engenheiro Alves de Souza, na Imbiribeira, totalizando 335 metros. Junto à construção, estão previstas obras viárias em 2,3 quilômetros das vias.

Para a execução, o poder municipal estima que 76 imóveis devam ser desapropriados, com valor estimado de R$ 6,4 milhões em indenizações - que ainda serão discutidos com os moradores. Questionada, a prefeitura não respondeu quantos têm a posse das terras - com isso, os moradores recebem, além da construção, também pelo valor do terreno. Ainda, afirmou que “não existe previsão de construção de habitacional para as famílias expropriadas”. O processo de licitação tem previsão para ser iniciado ainda neste mês de setembro, com a posterior contratação da firma vencedora de tal certame. Só a partir da conclusão desse processo, a data de início das obras po derá ser confirmada - informou a gestão.

O projeto conta com quatro faixas de rolamento (duas em cada sentido), ciclofaixa bidirecional de 2,3km em toda a via, 15 novas paradas de ônibus e requalificação das calçadas para garantia da acessibilidade, como piso tátil direcional e de alerta, além de faixas de pedestres e travessias em nível. Pretende-se embutir a rede de telecomunicações, remanejar drenagem, o abastecimento de água e a coleta de esgoto para a faixa de rolamento, requalificar a rede de iluminação pública e o pavimento e replantar 261 árvores, totalizando arborização com mais de 350 árvores. A gestão também pretende fazer obras complementares de urbanismo, paisagismo e acessibilidade, além de um espaço de convivência na Avenida Tapajós.

ANÚNCIO O prefeito João Campos (PSB) afirmou em 7 de julho que anunciaria ainda no segundo semestre “talvez a maior ponte que o Recife vai ter”. “No segundo semestre a gente vai estar anunciando outra grande ponte na cidade, talvez a maior ponte que o Recife vai ter. É mais um sonho realizado no Recife, que há mais de 15 anos não fazia uma grande ponte”, pontuou o gestor municipal. Atualmente, está em execução a Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, que ligará o Monteiro à Iputinga. As obras foram retomadas pela gestão atual em setembro de 2021 após sete anos paralisadas, mas enfrentam resistência de moradores. Isso porque o projeto prevê a desapropriação de 53 casas da Vila Esperança-Bodocó, uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis) da cidade.